Classificado! Com todo esforço, suor e garra o Internacional
é time confirmado na semifinal da Copa Libertadores da América.
Ao contrário do que esperávamos, o Inter não conseguiu posse
de bola e passes ofensivos no primeiro tempo. O Santa Fé esteve vivo em toda
partida de 90 minutos, em especial nos primeiros 45. E não era para menos, o time
rival vinha da altitude com a vantagem de 1 X 0, jogava para manter o placar e por
uma bola. Efetivou boas jogadas, atrapalhando o esquema tático colorado e se
fazendo ofensivo. Já o Internacional precisava marcar e marcar dois. Os
fez. Em uma cobrança de escanteio, D’Alessandro
mandou a bola para pequena área, onde Juan cabeceou certeiro marcando um gol importantíssimo
logo nos primeiros 5 minutos. Mas o Inter precisava de mais. De mais bola no chão, mais tranquilidade e mais gols.
Em uma partida calorosa vimos um Inter nervoso,errando alguns
passes, não se encontrando em campo e dando espaço ao adversário – isto em
especial no início da partida. O Santa Fé crescia ainda mais nas jogadas. Paez
esteve livre em frente à Alisson, mas errou o domínio. Em seguida Omar Perez
(de novo ele) lança uma bola ao Paez e Juan salva o Internacional. O nervosismo
do time vermelho e branco era aparente, vimos erros inclusive de nosso goleiro em duas bolas quase fatais. O jogo estava difícil. A torcida
tentava empurrar. Empurrou!
Aos trancos e barrancos o Colorado conseguiu levar o 1X0
para o segundo tempo, onde cresceu. Tudo mudou, D’Alessandro assumiu o a
responsabilidade, chamou o jogo, botou a bola no chão e comandou as jogadas. Um
jogo com DNA de libertadores, para deixar
torcedores de ambos com o coração na boca.
Falando em coração, assim surgiu o segundo gol. Com o
coração na ponta da chuteira. É verdade que o Internacional cresceu no segundo
tempo comparado ao Internacional do primeiro, entretanto é valido ressaltar que o Inter venceu o
adversário e a arbitragem que fez um trabalho desastroso. É verdade também que
o segundo gol colorado veio de uma cobrança de escanteio mal marcada. Meus
caros vamos aos fatos: muito antes deste erro de arbitragem tivemos inúmeras faltas
fortes sobre jogadores colorados, em especial sobre Valdívia, que quase
saiu de campo sem pernas. Faltas sobre D’Alessandro, Lisandro Lopes e Nilmar
também foram visíveis, fortes e frequentes. Tivemos três expulsões corretas,
entretanto atrasadas. Anchico deveria ter sido expulso no mínimo 30 minutos
antes do que ocorreu e a expulsão de
Mosqueira também veio de ré. Então, amigos, se formos analisar a arbitragem em
um todo, quem deixou o campo prejudicado foi o time vermelho e branco.
Como dito, o segundo gol veio de uma cobrança de escanteio
aos 42 minutos do segundo tempo, assim mesmo, na finaleira para testar os
coraçõezinhos colorados. Com mais raça do que qualquer orientação tática, o
Internacional chegou lá. É claro que jogar contra nove colaborou para o
resultado, mas nada de injustiça nas três expulsões (Aguirre, que foi expulso ainda no
primeiro tempo entrar no campo).
Então aqui estamos. Ultrapassando todos os comentários
negativos sobre o time e o técnico colorado, chegamos na semifinal da
Libertadores da América. O Internacional se faz cada vez mais candidato ao título.
O time deu sangue, jogando com raça e para vencer. Na qualidade técnica quero
destacar a armação de D’Alessandro no meio campo, os lances impecáveis de Juan
e claro a escalação e substituições (mesmo que forçadas) perfeitas de Diego Aguirre, vulgo veio para fazer história. Tudo isto dito, fica o sentimento de
esperança e de #EUACREDITO.
Estamos fortes, estamos vivos. Cada um é onze e a América
vai ser vermelha.
Gabriela Holzschuh
Twitter: @Gaabi_inter
Inta: Gabiholzschuh